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17 de maio de 2016

Édipo, o Herói Trágico

Olá meus coisinhos, tudo bem? Então hoje eu trouxe para você mais um mito, vamos lá...

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Laio, rei de Tebas, se casou com Jocasta, e como não tinham filhos, ele pediu um conselho ao oráculo de Delfos, e a resposta foi de que o filho de Laio mataria o pai.

As preocupações de Laio aumentaram ainda mais quando voltou a Tebas e descobriu que Jocasta estava grávida. O casal decidiu que se o filho fosse um rapaz teria que morrer, mas as profecias não podem ser controladas pelos seres humanos. E além do mais, os dois não queriam cometer o crime de matar o próprio filho, ou mandar alguém, quando o menino nasceu ordenaram que ele fosse levado para o Monte Citéron, para morrer. Todos estavam certos de que o bebê não sobreviveria, mas o pastor de Tebas que estava a leva-lo a montanha decidiu amarrar a criança pelos pés e deixou-a pendendo do ramo de uma árvore. O menino foi encontrado por um camponês, que o levou aos seus patrões, Pólibo e Peribeia, rei e rainha de Corinto que não podiam ter filhos. O casal adotou a criança que recebeu o nome de Édipo, ou “pés distendidos”.

A criança foi criada como se fosse filho biológico do casal e com o tempo as pessoas esqueceram que o menino era adotado, mas passado alguns anos, Édipo ouviu boatos de que não era filho verdadeiro de Peribeia e Pólibo, mas os pais “desmentiram” falando que ele era sim o filho de sangue deles. Depois de um tempo ele voltou a ouvir novamente os rumores e decidiu descobrir a verdade. Ele foi ao oráculo de Delfos, mas sua pergunta não foi respondida, o oráculo escolheu falar sobre o futuro de Édipo em vez do passado. Foi-lhe dito que ele mataria o pai e se casaria com a mãe.

Édipo então decidiu não voltar a Corinto, porque se mantivesse longe, não correria o risco de se casar com Peribeia ou matar Pólibo. Parecia tudo muito bem, até que ele ia apressadamente pela estrada abaixo, na direção dele vinha um carro e o condutor e o passageiro exigiram de forma rude que ele se afastasse para os deixar passar, como Édipo se recusou a obedecer, o condutor matou um de seus cavalos, furiosos Édipo matou o passageiro e o condutor, mas um homem que estava junto conseguiu fugir.

Édipo prosseguiu a sua longa viagem até se encontrar perto da cidade de Tebas. O rei da cidade tinha morrido misteriosamente, diziam que ele foi morto por um grupo de bandidos, e nesse meio tempo uma besta chamada Esfinge aterrorizava a cidade sem deixar ninguém entrar ou sair dela. A rainha Jocasta tinha prometido que fosse quem fosse que matasse a Esfinge viria a ser rei de Tebas e consequentemente seu marido.

A Esfinge era um monstro cuja cabeça e a parte de cima do corpo eram de mulher e a parte de baixo do corpo era de leão e tinha asas. Ela dizia que se você acertasse o enigma ela não te mataria.

“O que tem quatro pernas ao amanhecer, duas de tarde e três de noite?”

Édipo respondeu sem dificuldades.

“O homem, que engatinha na infância, anda ereto na juventude e com a ajuda de um bastão na velhice”

A Esfinge se sentiu tão humilhada que se atirou do alto do rochedo e morreu. Então como prêmio de ter conseguido derrotar o monstro que assombrava Tebas, Édipo se casou com Jocasta e virou rei, juntos tiveram quatro filhos: Polinices, Etéocles, Antígona e Ismene.

Édipo era amado e considerado o mais sábio dos governantes. Anos se passaram e caiu uma praga sobre Tebas que tornou os campos estéreis, faltava cereais e deixaram de nascer crianças ou animais. Édipo mandou um servo ao oráculo de Delfos para pedir conselho, quando ele voltou trouxe a resposta: o assassino de Laio era o culpado e a cidade não seria curada enquanto ele não fosse castigado.

O rei pediu ao cego Tirésias que o ajudasse a encontrar o assassino, pois era um adivinho famoso em toda a Grécia. Mas ele recusou-se a ajudá-lo, dizendo que não queria causar sofrimento ao rei, mas Édipo insistiu, ansioso por cumprir o seu dever de rei e punir o assassino de Laio.

Por fim, Tirésias revelou-lhe que o assassino era o próprio Édipo, que não pode acreditar no que ouvirá, para ele, Tirésias estava mentindo, então Édipo se convenceu de que o irmão de Jocasta, Creonte deveria andar a conspirar com o adivinho para ficar com o trono.
Então decidiu investigar a morte de Laio, a única certeza era de que não era ele o assassino, pois Laio tinha morrido por um grupo de malfeitores, pelo menos eram os boatos que circulavam a cidade, enquanto que Édipo praticou um homicídio perto de Delfos.

Tentou contar esse pensamento a mulher, mas o que ela lhe disse não lhe deu nenhum conforto. Jocasta quis tranquilizá-lo contando-lhe sobre um oráculo que ela e o primeiro marido, Laio, tinham consultado anos atrás e que tinha sido dito a Laio que o filho o havia de matar, embora a criança tivesse sido exposta aos elementos da montanha e morrido.

Édipo começou a ter medo da verdade, mas sabia que para a segurança do seu povo não podia deixar de continuar a investigar quem seria o assassino de Laio. Então chamou o padre que tinha levado o bebê a montanha e a pessoa que tinha fugido da luta em que Laio morreu. Édipo ficou horrorizado quando ouviu o servo confessar que tinha sido só um homem que tinha matado o rei de Tebas e que a invenção de que tinha sido um grupo de bandidos era para justificar sua covardia de ter fugido.

Depois de ouvir isso Jocasta saiu correndo da sala. Édipo ouviu tudo com dificuldade. O padre disse que pendurou o bebê em uma árvore pelos pés, o que levava lembrar de seus pés distendidos quando bebê. Não teve mais dúvidas, ele tinha matado o pai e se casado com a mãe. Tinha sido ele, Édipo, que tinha trazido o castigo ao povo de Tebas. Seus filhos eram produto de incesto, Édipo então se lembrou de sua mãe-esposa e correu em busca dela, mas Jocasta estava morta, enforcada com uma corda.


Édipo então jurou não querer ver mais a desgraça da sua família, então tirou um alfinete do vestido de Jocasta e furou os próprios olhos e fugiu de Tebas, temido e abandonado por todos, exceto pelas filhas: Antígona e Ismene, que fielmente o seguiram até que, depois de dolorosa peregrinação ele se libertou de sua desgraçada vida.

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Espero que tenham gostado, comentem ai o que você acharam do mito, e que outro mitos vocês gostariam que tivesse aqui.

Falouu. Beijos <3

~Aryane

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