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7 de julho de 2016

Uma história de amor... - Part. 1

Olá meus coisinhos, tudo bem? Olha quem voltou?! Hoje eu irei contar uma lenda da vila de Paranapiacaba, que é muito conhecida pelas suas histórias.

OBS.:O guia de lá nos contou essa história e colocarei com as palavras dele.

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Muitas pessoas morreram na construção da ferrovia.

E reza a lenda que todas as pessoas que moravam em Paranapiacaba eram muito alegres, os ingleses ficaram abismados em ver que os brasileiros mesmo morando no meio do mato eram tão felizes, mas está felicidade estava com seus dias contados, todos os dias só fazia sol, não existia neblina na vila só que nisso veio morar aqui, a filha do engenheiro-chefe que morava no tão famoso "Castelinho" e essa filha se apaixonou por um funcionário.

Começa aqui essa história de terror, mas como costumo falar, um terror meio crepúsculo, onde o vampiro come tofu para não chupar o sangue.

Eles não podiam ficar juntos, pois ela era rica, e ele pobre, ela era filha do chefe, ele funcionário do mesmo chefe, mas cutecute o amor falou mais alto e eles começaram a namorar escondidos e todas as vezes que eles se encontravam o noivo falava para a noiva :

"Se você me ama, casa comigo"

Mas a noiva falava 

"Mas amor, onde iremos morar? Vamos viver do que?" ele então ficava triste, passava o tempo, ele esquecia, eles se encontravam e ele perguntava 

"Você me ama? Casa comigo?" 

Ela diz

"Ta bom, vou casar com você, vamos ver o que vai acontecer"

Ele então pega uma roupa emprestada com um dos amigos dela que tinha dinheiro para comprar aquelas roupas sociais, ela usava um vestido de noiva tão branco, mais tão branco que mais parecia uma nuvem do que um pedaço de tecido, reza a lenda que ela usava um véu que era do seu rosto até o chão, a sua grinalda era metros e metros de comprimento e para que ela não sujasse este vestido os amigos dele pegaram ela escondida, sem que ninguem visse e levaram ela no ombro e foram até a Igreja.

Tinha tudo para ter um final feliz, mas como sempre não podia ser diferente, então entra na nossa história o que hoje podemos chamar de X9, que era o cagueta da ferrovia, e ele tinha um nome que era "Pica Fumo", mas não por que ele jogava truco e sim por que ele ficava com um pedaço de fumo na mão o dia inteiro encostado na parede cortando e picando o fumo, as pessoas falavam pra ele: 

"Chefe hoje vai nascer minha neta, posso sair mais cedo?" 

Ele respondia:

"NÃO"

"Chefe eu acabei de perder um pedaço do meu dedo, posso sair mais cedo?"

"NÃO" dizia o Pica Fumo (dizem que foi dai que saiu a ideia de picar fumo é de dar bronca) e ele soube do casamento, então a primeira coisa que ele fez foi lá falar para o engenheiro chefe, subiu no alto da montanha e em meio ao silencio da vila de Paranapiacaba se fez ouvir "TUM, TUM, TUM", três batidas na porta, o engenheiro chefe com quase dois metros de altura, uma pele clara, uma sobrancelha grossa, olhos castanhos claros e um bigode bem grande e grosso, mais uma vez se levantou de sua cadeira e com quase seus dois metros saiu em direção a porta principal "TUM, TUM, TUM", só se ouviu seus passos, o que ele abriu a porta principal se deparou com o X9 e falou:

 "O que está fazendo aqui? Você não sabe o que é divisão de classe social? Você não sabe o que é hierarquia? Onde o mais alto é o mais poderoso e o menos está em baixo? Você não sabe que você não poderia estar em minha casa, no meu castelo todo sujo de graxa? Mas já que está aqui diga logo o que tem para dizer e vá embora."

"Eu só vim aqui porque quero te contar que um de seus funcionários não foi trabalhar"

"QUE ABSURDO" disse o chefe "SE RETIRE, ANTES QUE VOCÊ PERCA O EMPREGO, não quero fofoca, até parece que eu vou construir minha casa no centro da vila de Paranapiacaba, na parte mais alta, para vigiar todos os meus funcionários, mostrar que eu estou no centro de poder, alguem vai faltar e eu não vou saber? Que absurdo, se retire"

"Chefe digo mais, não veio porque está de casamento marcado com a sua filha"

"Que absurdo, vai embora", mas mesmo assim o chefe sentou em sua cadeira de balanço e pensou, ele então resolveu chamar o capataz (é o nome dado ao segurança da época, um cara grande e forte), por sorte o capataz sabia do casamento, ele disse:

"Não chefe, vou lá agora, pode deixar tenho certeza que isso é mentira" ele correu para a casa do noivo que estava saindo para a igreja e ele disse:

"Graças a Deus eu te achei, tira essa roupa e coloca a roupa suja de graxa e corre na casa do engenheiro porque se não cabeças vão rolar se ele descobrir alguma coisa" o noivo então colocou a roupa suja de graxa como se estivesse à trabalho, correu até a casa do chefe e mais uma vez no silencio de Paranapiacaba...



CONTINUA

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Espero que tenham gostado da primeira parte da história, a continuação irei postar terça para você.

Falouu. Beijos <3

~Aryane

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